Diluição da tinta
Cada tinta tem uma composição diferente, e cada uma requer uma diluição pertinente a sua composição. A finalidade da tinta vai além de simplesmente colorir, e existem alguns cuidados a serem considerados, além disso também tem a questão do suporte (suporte é a base onde se pinta, como por ex.: tela, tecido, parede, madeira e etc..). Mas vou começar citando a tinta a óleo,artística
A tinta a óleo tem com principal diluente o óleo de linhaça, que pode ser líquido ou gel. Existem outros produtos para inclementar essa diluição, com finalidades diversas, que pode ser a de diminuir ou de aumentar o tempo secagem ou mesmo aumentar a consistência ou transparencia da tinta. Independente da mistura que fazemos com esses diluentes, recebem na pintura a óleo, o nome de médium ou médio.
Devemos respeitar as características de cada um deles para não termos problemas.As primeiras camadas teem que secar antes das posteriores. Usualmente eu faço o esboço diluindo a tinta em óleo com secante de cobalto ou terembintina, acrescentando mais óleo e diminuindo o secante do médium a medida que a pintura avança. Isso evita que a pintura craquele. O craquelê , ou seja aquelas rachaduras, que as vezes até pode ser provocado como efeito, mas evitado como defeito, surge sempre por causa de reações físico-químicas decorrente da misturas de matérias inapropriados. Por isso quando usado na limpeza de pinceis, quando utilizado thiner ou aguarrás, deve-se eliminar qualquer vestígios desse produto. Nas minhas buscas como autodidata já vi recomendações de uso de agua rás como diluente, mas isto não está certo, no máximo pode usar agua rás para a limpeza de materiais e ainda assim não deixar vestígios. Digo isso porque certa vez na casa de uma amiga, eu admirava várias obras em estilo acadêmico e todas pintadas por ela mesma, eram obras muito belas, porém ela havia pintado apenas como Robby, e para tal, havia feito curso de pintura. Nesse ponto me chamou a atenção um pintura toda rachada, se via ali que o craquelê não era proposital. Viajei na idéia, e considerando seu curso, não entendi como aquilo aconteceu, pois presumi que em um curso sejam cuidadoso ao preparar o médium. Foi então que chegou a resposta para o enigma: A minha amiga tinha limpado os pincéis com agua rás.
Outra maneira de secagem rápida par as primeiras camadas sem prejuízos, é faze-las com tinta acrílica.
A tinta a óleo pode ser aplicada sobre a acrílica, mas "jamais" o contrário. Pois o acrílico sobre o óleo inevitavelmente descasca.
Veladura
A veladura proporciona um efeito visual impressionante, tanto pelo brilho como pela transparência. Através dessa técnica se obtém um efeito vitrificado, isso porque a pintura se dá por meio de camadas transparentes e coloridas. Quando olhamos pra a pintura notamos que a luz atravessa essas camadas transparentes e refletem lá no fundo branco da pintura, e esse reflexo retorna trazendo as cores das camadas que ele atravessa. É luminoso!
Para esse efeito, se faz a pintura primeiramente mono cromática, cobrindo com escuros as zonas de sombras, podendo usar marrons escuros como sépia, terra de sombra queimada ou coisa assim. Nessa fase é importante o uso de secante no médium, pois só se pode continuar a pintura depois de seca esta etapa. As camadas seguintes deve-se usar como médium o verniz Holandes ou verniz Damar. Pode ainda acrescentar à essas misturas, algumas gotinhas de secante, pois para pintar sobre essas, devem estar secas. Observar que a tinta seja realmente diluída nesse médio, ou seja mais médio que pigmento para assegurar a transparência. Isso requer pincéis macios, e no final de cada etapa alizar um pouco a camada com um pincel maior, com delicadeza.
Verniz Holandez ou Damar, conferem maior transparência sem a perda da coloração,
se pode também preparar o médio misturando óleo de linhaça e terebintina a 50% ou ainda óleo de noz.
Empastes
Como o próprio nome diz, se trata de um efeito empastado com grossa camadas de tintas. O fato de se tratar de empastes não significa que já começa o quadro empastando tudo, pode marcar as áreas com pinceladas diluídas e depois ir cobrindo com empastes usando pinceis de cerdas mais duras. Conta a história que alguns pintores usavam papelão como paleta para que as tintas ficassem mais secas.
Óleo gel médium é bom para isso, assim como pó de paris, que aumentam o corte da tinta.
Espatulado
A mesma coisa que o empaste, só que usa espatulas no lugar dos pincéis duros.
O objetivo dessas dicas é o dar uma base a respeito da pintura a óleo, e incentivar a pintar, pois só na própria experiência que poder descobrir o quanto é fácil fazer.Principalmente quando encontramos a técnica que mais se encontra com o estilo de cada um. Por isso estou aqui à disposição de quem quiser esticar um pouquinho mais esse assunto sem fim, que tanto me entusiasma.
Cada tinta tem uma composição diferente, e cada uma requer uma diluição pertinente a sua composição. A finalidade da tinta vai além de simplesmente colorir, e existem alguns cuidados a serem considerados, além disso também tem a questão do suporte (suporte é a base onde se pinta, como por ex.: tela, tecido, parede, madeira e etc..). Mas vou começar citando a tinta a óleo,artística
A tinta a óleo tem com principal diluente o óleo de linhaça, que pode ser líquido ou gel. Existem outros produtos para inclementar essa diluição, com finalidades diversas, que pode ser a de diminuir ou de aumentar o tempo secagem ou mesmo aumentar a consistência ou transparencia da tinta. Independente da mistura que fazemos com esses diluentes, recebem na pintura a óleo, o nome de médium ou médio.
Devemos respeitar as características de cada um deles para não termos problemas.As primeiras camadas teem que secar antes das posteriores. Usualmente eu faço o esboço diluindo a tinta em óleo com secante de cobalto ou terembintina, acrescentando mais óleo e diminuindo o secante do médium a medida que a pintura avança. Isso evita que a pintura craquele. O craquelê , ou seja aquelas rachaduras, que as vezes até pode ser provocado como efeito, mas evitado como defeito, surge sempre por causa de reações físico-químicas decorrente da misturas de matérias inapropriados. Por isso quando usado na limpeza de pinceis, quando utilizado thiner ou aguarrás, deve-se eliminar qualquer vestígios desse produto. Nas minhas buscas como autodidata já vi recomendações de uso de agua rás como diluente, mas isto não está certo, no máximo pode usar agua rás para a limpeza de materiais e ainda assim não deixar vestígios. Digo isso porque certa vez na casa de uma amiga, eu admirava várias obras em estilo acadêmico e todas pintadas por ela mesma, eram obras muito belas, porém ela havia pintado apenas como Robby, e para tal, havia feito curso de pintura. Nesse ponto me chamou a atenção um pintura toda rachada, se via ali que o craquelê não era proposital. Viajei na idéia, e considerando seu curso, não entendi como aquilo aconteceu, pois presumi que em um curso sejam cuidadoso ao preparar o médium. Foi então que chegou a resposta para o enigma: A minha amiga tinha limpado os pincéis com agua rás.
Outra maneira de secagem rápida par as primeiras camadas sem prejuízos, é faze-las com tinta acrílica.
A tinta a óleo pode ser aplicada sobre a acrílica, mas "jamais" o contrário. Pois o acrílico sobre o óleo inevitavelmente descasca.
Veladura
A veladura proporciona um efeito visual impressionante, tanto pelo brilho como pela transparência. Através dessa técnica se obtém um efeito vitrificado, isso porque a pintura se dá por meio de camadas transparentes e coloridas. Quando olhamos pra a pintura notamos que a luz atravessa essas camadas transparentes e refletem lá no fundo branco da pintura, e esse reflexo retorna trazendo as cores das camadas que ele atravessa. É luminoso!
Para esse efeito, se faz a pintura primeiramente mono cromática, cobrindo com escuros as zonas de sombras, podendo usar marrons escuros como sépia, terra de sombra queimada ou coisa assim. Nessa fase é importante o uso de secante no médium, pois só se pode continuar a pintura depois de seca esta etapa. As camadas seguintes deve-se usar como médium o verniz Holandes ou verniz Damar. Pode ainda acrescentar à essas misturas, algumas gotinhas de secante, pois para pintar sobre essas, devem estar secas. Observar que a tinta seja realmente diluída nesse médio, ou seja mais médio que pigmento para assegurar a transparência. Isso requer pincéis macios, e no final de cada etapa alizar um pouco a camada com um pincel maior, com delicadeza.
Verniz Holandez ou Damar, conferem maior transparência sem a perda da coloração,
se pode também preparar o médio misturando óleo de linhaça e terebintina a 50% ou ainda óleo de noz.
Empastes
Como o próprio nome diz, se trata de um efeito empastado com grossa camadas de tintas. O fato de se tratar de empastes não significa que já começa o quadro empastando tudo, pode marcar as áreas com pinceladas diluídas e depois ir cobrindo com empastes usando pinceis de cerdas mais duras. Conta a história que alguns pintores usavam papelão como paleta para que as tintas ficassem mais secas.
Óleo gel médium é bom para isso, assim como pó de paris, que aumentam o corte da tinta.
Espatulado
A mesma coisa que o empaste, só que usa espatulas no lugar dos pincéis duros.
O objetivo dessas dicas é o dar uma base a respeito da pintura a óleo, e incentivar a pintar, pois só na própria experiência que poder descobrir o quanto é fácil fazer.Principalmente quando encontramos a técnica que mais se encontra com o estilo de cada um. Por isso estou aqui à disposição de quem quiser esticar um pouquinho mais esse assunto sem fim, que tanto me entusiasma.
